Os robôs vão dominar o mundo?
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Se você ama teorias da conspiração esse artigo é perfeito para você.

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"O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana"

Stephen Hawking, um dos principais cientistas da atualidade, vem alertando sobre o rumo e os perigos do desenvolvimento da I.A. Para ele, apesar dos inquestionáveis avanços tecnológicos que vêm beneficiando milhões de pessoas, sua preocupação é com o limite da criação pelas mãos dos homens, já que existe a possibilidade de que máquinas iguais ou superiores aos seres humanos sejam desenvolvidas. Para ele, as máquinas "avançariam por conta própria e se reprojetariam em ritmo sempre crescente [...] Os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir e seriam desbancados".

É claro que ainda estamos longe de um cenário de robôs com inteligência plena, mas a previsão de alguns cientistas é de que isso acabe por se tornar realidade dentro de algumas décadas. "Acredito que continuaremos no comando da tecnologia por um período razoável de tempo, e o potencial dela de resolver muitos dos problemas globais será concretizado", relata o especialista em inteligência artificial, Rollo Carpenter.

Apesar de seu posicionamento otimista em relação ao desenvolvimento da tecnologia, ele deixa claro que não descarta a possibilidade de termos um planeta, no futuro, comandado pelas máquinas: "Não podemos saber exatamente o que acontecerá se uma máquina superar nossa inteligência, então não sabemos se ela nos ajudará para sempre ou se nos jogará para escanteio e nos destruirá."

E não é só Stephen Hawking e Rollo Carpenter que têm falado sobre os perigos de uma revolução das máquinas. Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX vem falando sobre o assunto há alguns anos. Para ele, os robôs são "a ameaça mais séria para a sobrevivência da espécie humana", principalmente porque há risco de que a inteligência artificial chegue em um ponto tão avançado que seja capaz de evoluir sozinha, sem a interferência do homem.

Durante uma palestra no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em 2014, Musk demonstrou seus receios em relação a possíveis descuidos do homem no desenvolvimento das máquinas inteligentes: "Acho que nós devemos ter muito cuidado a respeito da inteligência artificial. Se eu tivesse que palpitar sobre qual é a principal ameaça à nossa existência, acho que seria essa. Precisamos ser cuidadosos."

Para evitar possíveis danos à humanidade, o executivo defende a ideia de que sejam criados órgãos responsáveis por regular esse tipo de atividade. "Estou cada vez mais inclinado a achar que deveria haver alguma espécie de regulação, talvez em nível nacional e internacional, apenas para ter certeza que nós não faremos algo muito estúpido", afirmou.

Mas quais seriam os limites para o avanço da tecnologia? A linha pode ser bastante tênue, e para isso alguns debates são necessários, afinal, será que é possível que algo criado supere a inteligência de seu criador?

Questões éticas e as "Três Leis da Robótica"

Isaac Asimov estabeleceu o que ficou conhecido como as "Três Leis da Robótica", frequentemente citadas quando se pensa nas questões éticas que envolvem a inteligência artificial. É bastante interessante perceber que, apesar de terem sido criadas como parte da narrativa ficcional de suas obras, muitos acabam se apoiando nas diretrizes do autor em suas reflexões sobre o possível domínio das máquinas.

• Primeira Lei – “um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um humano seja ferido”.

• Segunda Lei – “um robô deve obedecer às ordens dadas a ele por seres humanos, exceto quando tais ordens entram em conflito com a Primeira Lei”.

• Terceira Lei – “um robô deve proteger a sua própria existência, contanto que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei”.

Vale lembrar que mais tarde Asimov acrescentou a “Lei Zero”, mais importante que todas as outras: “um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.”

Quando se leva em consideração a possibilidade de que os robôs venham a possuir uma "moralidade embutida", as três leis podem parecer fazer algum sentido. De acordo com Rodney Brooks, da empresa iRobot, essa é, inclusive, uma preocupação bastante presente entre os consumidores dos protótipos da companhia: “as pessoas me perguntam se os nossos robôs seguirão as leis de Asimov. Há um motivo bastante simples para eles não as seguirem: eu não tenho como programar as leis de Asimov dentro deles”.

Outra questão que gera polêmica é que muitos robôs são programados para lidar em situações de violência, então como trabalhar com essa controvérsia? É bastante comum ver sistemas robóticos armados sendo desenvolvidos, e a função deles é exatamente utilizar técnicas para o ataque. Assim, em um mundo hipoteticamente dominado pelas máquinas, dificilmente seria possível dominar uma inteligência equipada com armas de destruição, e para a sociedade científica, é aí que mora o perigo.

Pensando em todas essas questões, talvez seja mais fácil trabalhar, principalmente, com as pessoas que estão por trás das máquinas. Conforme Elon Musk fala sobre a necessidade de um órgão que regule as atividades, o Instituto do Futuro da Humanidade (Future Humanity Institute - FHI), de Nick Bostrom, também acredita que computadores com um nível humano de inteligência podem acabar representando uma ameaça real para a continuidade da existência humana. Assim, a supervisão no desenvolvimento de máquinas inteligentes pode ser o caminho mais adequado.

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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