A criança abusada sexualmente
Compartilhe:

A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da autoestima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade.

Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação.

A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono.

Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou, pior ainda, pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo.

A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da autoestima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiança em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos.

Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos.

Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com frequência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família.

Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.

O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:

  1. Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
  2. Problemas com o sono ou pesadelos;
  3. Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
  4. Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
  5. Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
  6. Negar-se a ir à escola,
  7. Rebeldia e Delinquência;
  8. Agressividade excessiva;
  9. Comportamento suicida;
  10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
  11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;
  12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
  13. Temor irracional diante do exame físico;
  14. Mudanças súbitas de conduta.

Algumas vezes, entretanto, crianças ou adolescentes portadores de Transtorno de Conduta severo fantasiam e criam falsas informações em relação ao abuso sexual. 

Referência: Ballone GJ - Abuso Sexual Infantil

Postado por: Ana Claudia Foelkel Simões

Psicóloga Clínica (11) 97273-3448

Deixe seu Comentário

Treine Sua Mente

Como Treinar sua Mente e suas Emoções

Treinamento para você adquirir Confiança, Controlar a Ansiedade, o Estresse e as Emoções. SAIBA MAIS

Reservado para Sua Empresa

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

Você Pode Gostar: