Como anda o seu comportamento?

Como anda o seu comportamento? Esses dias, estava analisando como tudo acontece e passa muito rápido. Os dias, a idade, a infância, a tecnologia, e por que não dizer,  as amizades e o casamento.

Esses dias, estava analisando como tudo acontece e passa muito rápido. Os dias, a idade, a infância, a tecnologia, e por que não dizer,  as amizades e o casamento.

Li uma frase fantástica de Pierre Teilhard de Chardin “Não esqueça de que, na vida, o valioso e importante não é tanto a realização de atos notáveis... mas realizar coisas comuns, percebendo seu enorme valor” e sempre que falo sobre a importância da vida, dos relacionamentos, sustento a necessidade de valorizar os pequenos gestos.

E com esta velocidade que as coisas acontecem, acabamos não prestando atenção nas pequenas coisas ou nos detalhes.

Comparamos nosso próprio comportamento.  Antes víamos crianças brincando na rua com os amiguinhos, andando de bicicleta, patins, jogando bola, pulando corda, empinando pipa, interagindo com outras pessoas,  e hoje vemos  que os amigos das crianças são os games e computadores, ou seja as redes sociais, podemos dizer que temos muito mais amigos ou seguidores virtuais,  e muitas vezes nem conhecemos pessoalmente.

A distância para encontrarmos pessoas diminuiu, são coisas que fazem parte da nova geração. No entanto, muitos preferem a moda antiga, o calor humano. Costumo dizer que com a evolução e tecnologia o que tem realmente valor é a sabedoria para miscigenar os verdadeiros valores para cada individuo.

Sabemos que os grandes personagens da história não foram aqueles que viveram em busca de fazer algo notável, pelo contrário, fizeram coisas notáveis porque souberam viver cada minuto de suas vidas.

Para refletir pergunto:  Quais suas melhores lembranças?

Uma festa? O casamento? O nascimento de um filho? Uma promoção? Um encontro? Um lugar ou uma música? Posso apostar que sua mente registrou como suas melhores lembranças aquelas situações em que você estava ali, entregue, inteiro, vivendo somente aquele momento.

Viver é reconhecer a participar das mudanças. Em nós e fora de nós. Abrir-se para ela e aceitar as condições cíclicas da própria existência. Rejeitá-las é isolar e se negar a experimentar o aqui e agora da vida.

Por: Ana Cláudia Foelkel Simões

Psicóloga Clínica e Terapeuta

(11)97273-3448