Armadilhas
Compartilhe:

Tenho visto pessoas aflitas, muito tocadas pela opinião dos outros. Muitas vezes o “outro” é alguém bastante significativo, mas mesmo assim precisamos ter confiança naquilo em que acreditamos.

Tenho visto pessoas aflitas, muito tocadas pela opinião dos outros. Muitas vezes o “outro” é alguém bastante significativo, mas mesmo assim precisamos ter confiança naquilo em que acreditamos.

 

A gente luta a vida toda para ter sucesso, para pegar o rumo certo, para ser feliz, e de repente chega alguém que não entende o seu jeito de pensar, ou que não concorda com você e... pronto! Em nome disso, você se aborrece, como se essa outra pessoa fosse dona da verdade total e absoluta. Qual nada! Reveja seus pontos de vista, cheque se o seu caminho está te agradando e se assim for, tranqüilize seu coração, seu peito, continue sua marcha, principalmente se você tiver convicção de que o que você quer é algo de bom, que só vai fazer bem a você e ao outro. Agora... se você está andando num caminho tortuoso, onde nem você mesmo tem certeza de querer seguir esse rumo, cuidado. Tenha a nobreza de conseguir admitir que precisa de ajuda. E peça ajuda.

 

Criamos armadilhas o tempo todo e quase sempre caímos nelas e ainda por cima costumamos culpar outras pessoas. Por exemplo, costumamos nos colocar à disposição para tarefas que não queremos fazer e ficamos torcendo para não sermos chamados. É claro que existem coisas que precisamos fazer, mesmo sem querer, sem vontade. Mas há outras que podemos sim dizer com muita delicadeza que preferimos não fazer. É melhor que as pessoas conheçam nossos gostos, do que pensem que somos antipáticos, quando estamos executando alguma tarefa de má vontade e sem o mínimo estímulo.

 

Sei do caso de uma senhora rica, que conheceu um senhor pobre e se apaixonaram. Ela abriu mão de muito conforto, saiu de sua linda casa para morar em outra bem mais humilde, no humilde bairro do namorado. Não trocou de carro, como sempre fez, porque preferiu dar um carro novo para o namorado. Presentes mil, outras mil contas pagas para ele. Conhecem o final desta história? Pois é, acho que nem precisaria dizer, mas se cheguei até aqui, vou continuar. Estão juntos até hoje, mas “sem compromisso”, como diz ele. Ele não parece gostar mais tanto dela e ela também já está se cansando de pagar contas... O que será que faltou? Faltou honestidade, amizade, sinceridade entre os dois. Faltou confiança nela mesma e auto-estima. Faltou caráter da parte dele. Ela usou de recursos externos para conquistá-lo e ele aceitou esses recursos e deixou que o relacionamento continuasse se alimentando de contas pagas. Que amor é esse? E qual é o discurso dela? “Eu não mereço isso. Faço tudo para ele e é isso o que recebo? Nem uma flor no dia dos namorados!” Essa é a armadilha que ela criou para ela mesma, sem se dar conta. E fazemos essas coisas muitas vezes, sem perceber.

 

Beatriz Aratangy Berger - Psicóloga Clínica

 

Deixe seu Comentário

Treine Sua Mente

Como Treinar sua Mente e suas Emoções

Treinamento para você adquirir Confiança, Controlar a Ansiedade, o Estresse e as Emoções. SAIBA MAIS

Reservado para Sua Empresa

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

Você Pode Gostar: